A FATMA – Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina divulgou relatório que aponta que metade das praias em Balneário Arroio do Silva, onde foram feitas análises, estão contaminadas.

A coleta foi feita dia 23/01/2018 em quatro pontos diferente que são os seguintes:

LOCAL E CONDIÇÃO
Rua Apolônio I. Cardoso – 100 m ao norte do arroio PRÓPRIA
Rua P. Oliveira – 100 m ao sul do arroio IMPRÓPRIA
Av. Mondardo – Foz do arroio IMPRÓPRIA
Av. Florianópolis PRÓPRIA

Os turistas que freqüentam as praias do litoral de Santa Catarina contam com uma vantagem que poucos Estados no Brasil oferecem. Além da diversidade de suas paisagens – que misturam baías, enseadas, costões e muitas ilhas – e da exuberante beleza natural, o Estado garante a seus freqüentadores um serviço de utilidade pública essencial no verão: o monitoramento da qualidade da água do mar para o banho humano.

Entenda o processo de análise:
A Pesquisa de Balneabilidade analisa as águas de cada balneário e determina se estão Próprias ou Impróprias para o banho. Isto é, se estão contaminadas ou não por esgotos domésticos. A existência de esgoto é verificada através da contagem da bactéria Escherichia coli (E.c.) presente nas fezes de animais de sangue quente, que podem colocar em risco a saúde dos turistas e da população local.

A pesquisa de Balneabilidade é um trabalho realizado sistematicamente pela FATMA desde 1976, seguindo as normas da Resolução Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Ele começa com a coleta de amostras da água do mar em 214 pontos dos 500 quilômetros da costa catarinense. A FATMA seleciona esses pontos de tal forma que todo o litoral seja avaliado, concentrando as coletas justamente nos locais mais suscetíveis de poluição – os de maior fluxo de banhistas. As coletas são feitas mensalmente de abril a outubro e semanalmente de novembro a março – o pico da temporada de Verão.

Os técnicos fazem as coletas da água do mar a até 1 (um) metro de profundidade, na quantidade de 250 mililitros em cada ponto. O material coletado é submetido a exames bacteriológicos durante 24 horas. São necessárias 5 (cinco) semanas consecutivas de coleta para se obter um resultado tecnicamente confiável.

São avaliadas também as condições de maré, de acordo com a tábua do porto mais próximo, a incidência pluviométrica nas últimas 24 horas no local, a temperatura da amostra e do ar no momento da coleta (parâmetro físico) e a imediata condução para a pesquisa em crescimento bacteriano.

As informações estão na página da Fatma, no item Ecossistemas, sub-item balneabilidade. Lá é possível encontrar os relatórios apresentados, as condições on line e o histórico dos pontos monitorados.

A água é considerada:

Própria: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras coletadas nas últimas 5 semanas anteriores, no mesmo local, houver no máximo 800 Escherichia coli por 100 mililitros.

Imprópria: quando em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas últimas 5 semanas anteriores, no mesmo local, for superior que 800 Escherichia coli por 100 mililitros ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2000 Escherichia coli por 100 mililitros.

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